Saúde

23/02/2016 21:19

HR de Salgueiro ganha UCI Neonatal

Imagem Ilustrativa 

O Hospital Regional Inácio de Sá, em Salgueiro, acaba de ser equipado com uma Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal (UCI Neonatal). A instituição é referência na região para várias cidades circunvizinhas precisou passar por um "upgrade" se é que assim podemos chamar, para poder receber os novos equipamentos. 

A nova UCI dispõe de equipamentos de última geração para melhor atender os novos pacientes. Segundo o passado pela Secretaria de Saúde do Estado, o novo local, com cinco leitos poderá realizar até 220 partos por mês, o que facilitará a agilidade no serviço de atendimento. A unidade conta com uma equipe multi função de 28 profissionais, sendo 14 deles Técnicos de Enfermagem, 7 enfermeiros obstetras e mais sete médicos neonatologistas.

A UCI é indicada para crianças com até 28 dias de nascimento  com médio risco de vida e que necessitam de atenção redobrada.

Por Victor Simão - DA REDAÇÃO SALGUEIRO NOTÍCIAS

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16/02/2016 22:16

Entenda a tecnologia radioativa que promete conter o Aedes aegypti

ReutersNos laboratórios de órgão da ONU, mosquitos são esterelizados com radiação

Uma tecnologia que esteriliza mosquitos por meio da exposição à radioatividade é uma nova arma dentro dos esforços para combater o Aedes aegypti, vetor de transmissão dos vírus da dengue, chikungunya e zika no Brasil.

A proposta vêm do órgão das Nações Unidas que coordena energia nuclear, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), e deverá ser debatida em um encontro em Brasília nos dias 22 e 23 deste mês.

A agência da ONU está oferecendo a transferência de conhecimento e espera ver a aplicação da técnica dar resultado dentro de um ano após sua adoção, explicou à BBC Brasil o vice-diretor da organização e chefe do departamento de Ciências Nucleares e Aplicações, o brasileiro Aldo Malavasi.

Na esterilização proposta pela AIEA, os mosquitos machos do Aedes aegypti são expostos à radiação eletromagnética ionizante de raios gama. A radiação danifica aleatoriamente o material genético contido no sêmen do inseto, gerando infertilidade. Quando os machos irradiados acasalam com as fêmeas, os filhotes gerados são ovos que não vingam.

"Você solta insetos são normais no seu comportamento, só que o esperma não é normal, ele tem pedaços quebrados. Quando o óvulo da fêmea recebe o esperma, o embrião não consegue se desenvolver e esses óvulos são maculados", explicou Jorge Hendrichs, chefe do departamento de controle de pestes da AIEA. Veja a matéria completa Aqui.

Por VIctor Simão - DA REDAÇÃO BBC BRASIL

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09/02/2016 17:18

Zika em secreções não significa transmissão

Fiocruz encontrou vírus ativo na saliva e na urina. Mas isso não significa necessariamente que o vírus possa ser transmitido dessa forma. Entenda. 

Foto: Reprodução

A descoberta do vírus zika em saliva e em outras secreções do corpo humano já era esperada. E isso não significa necessariamente que o vírus possa ser transmitido dessa forma. É o que apontam infectologistas ouvidos pelo Estado que vêm trabalhando com o zika. Eles reforçaram que não é caso de pânico.

“Ainda é preciso demonstrar que existe transmissão por contato, o que os estudos não têm ainda”, comenta o infectologista Esper Kallas, da USP.

Ele lembra que várias outras doenças virais, incluindo a infecção por HIV, podem ser detectadas na saliva; nem por isso são transmitidas pela secreção. De acordo com o médico, são necessárias outras condições. É preciso, por exemplo, que a quantidade de vírus presente nessas secreções seja grande o bastante e que ele sobreviva por um tempo fora do corpo, o que não é sabido se ocorre ainda.

Jean Gorinchteyn, infectologista do Instituto Emílio Ribas, afirma que se a transmissão do zika estivesse ocorrendo por contato, o número de pessoas contaminadas seria muito maior. A estimativa do Ministério da Saúde é que 1,5 milhão de pessoas podem ter se infectado, sendo 80% assintomáticas.

“O vírus está circulando há meses entre nós e não tivemos um alto nível de infecção como aconteceu com o H1N1 [gripe]. Se a transmissão ocorresse pela saliva, o número de casos seria extremamente alto. Não vemos, por exemplo, famílias inteiras contaminadas. Em uma casa, tem uma, duas pessoas no máximo”.

Por Deivyson Barros-Da readação do S1 Notícias

 

 

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28/01/2016 15:30

Vacina contra Zika Vírus deve demorar 10 anos dizem pesquisadores americanos

Foto-Reprodução

Pesquisadores americanos da Universidade do Texas, nos EUA, afirmar que a parte mais demorada é a aprovação dos orgãos reguladores, mas segundo eles, dentro de uma década a vacina estará disponível ao público.

O vírus que já se espalhou por 21 países, e está ligado a microcefalia em bêbes. No Brasil, 270 casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde, e 3,4 mil estão sendo investigados. A BBC visitou o laboratório da universidade que é controlado rigidamente pela polícia e pelo FBI, lá mais de 20 tipos de mosquitos Aedes aegypti são criados no insetário - transmissor do Zika Vírus, Dengue e Chikungunya de mais de 12 países diferentes.

Segundo "O Estadão de São Paulo" autoridades brasileiras e americanas vem entrando em contato para acelerar e diminuir o prazo pra três anos. No Brasil o Instituto Butantan onde pesquisadores também pesquisam uma vacina, mas devido a urgência da situação esta pode sair em um prazo de cinco anos.

Os pesquisadores americanos estudam também se o zika pode ser transmitido por relações sexuais ou pela saliva, ainda que isso pareça ser mais incomum. "Achamos que a transmissão sexual pode ocorrer, mas não sabemos com qual frequência ou qual o risco de um indivíduo ser infectado", afirma Weaver, diretor do Instituto de Infecções Humanas e Imunidade da Universidade do Texas.

Por Victor Simão - DA REDAÇÃO SALGUEIRO NOTÍCIAS

 

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24/01/2016 23:25

Em meio a temor internacional, Rio anuncia novas medidas contra zika para Olimpíada

Em meio ao crescente temor internacional sobre os riscos da epidemia de zika vírus durante os Jogos Olímpicos em agosto – incluindo os alertas recentes dos governos dos Estados Unidos, Canadá e União Europeia, que pediram que mulheres grávidas evitem viagens ao Brasil neste momento – a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou novas medidas de controle para o período em que milhares de turistas estrangeiros são esperados na cidade.

As vistorias de obras de instalações olímpicas já ocorrem de forma constante e, segundo a Prefeitura, integram as ações contínuas, sendo o objetivo principal eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor dos vírus da dengue e chikunguya e do zika vírus.

Mas após a crescente preocupação da imprensa internacional e de outros governos sobre a possibilidade de os turistas espalharem o vírus e os riscos para mulheres grávidas ou que estejam tentando engravidar, devido às suspeitas de que o zika esteja relacionado à microcefalia, a BBC Brasil questionou a Prefeitura do Rio sobre os planos para o período dos Jogos.

De acordo com as informações adiantadas à BBC, o Rio deve intensificar o trabalho de vistoria das instalações olímpicas a partir de abril, quatro meses antes da cerimônia de abertura da Olimpíada, marcada para o dia 5 de agosto. O objetivo do trabalho é identificar focos do Aedes aegypti e garantir que as obras, em fase final, não contribuam para a proliferação do mosquito.
Não foi informado se o efetivo atual de 3 mil agentes que trabalham no controle ao mosquito será aumentado para o período.

Já a 30 dias das competições, haverá uma vistoria em todas as instalações olímpicas, desta vez com outro intuito: determinar a necessidade de borrifar inseticida com máquinas instaladas em caminhonetes, procedimento conhecido como fumacê.

Por Victor Simão - DA REDAÇÃO G1

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17/01/2016 13:11

Ministro anuncia diagnóstico da zika, dengue e chikungunya simultâneos

Uma importante inovação permitirá o diagnóstico simultâneo da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya. A informação foi anunciada pelo Ministro da Saúde, Marcelo Castro, em visita ao campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) na manhã deste sábado (16).

De acordo com o Instituto, a novidade vai garantir maior agilidade para o diagnóstico realizado na rede de laboratórios do Ministérios da Saúde, além de reduzir os custos e permitir a substituição de insumos estrangeiros por um produto nacional. O novo teste demora cerca de três horas para ficar pronto e ter a liberação do resultado.

A expectativa é que o teste esteja disponível ainda no primeiro semestre deste ano. "Já estamos com 18 dos 27 laboratórios centrais equipados para receber esse teste e agora em fevereiro a Fiocruz vai produzir esses testes", destacou o ministro. A estimativa de custo para a realização do diagnóstico é de US$ 20 por teste.

Teste só detecta zika durante período de infecção
O novo Kit NAT, porém, funciona por PCR -- detecção de segmentos de material genético do vírus -- e só é capaz de detectar os patógenos durante o período de infecção viral, que dura apenas alguns dias.

Nova tecnologia permite diagnóstico simultâneo da zika, dengue e chikungunya (Foto: Josué Damacena / Divulgação Fiocruz)Nova tecnologia permite diagnóstico simultâneo
da zika, dengue e chikungunya
(Foto: Josué Damacena / Divulgação Fiocruz)

A Fiocruz e outros institutos de pesquisa do país ainda buscam maneiras de criar um teste do zika por sorologia, que avalia a reação do sistema imune do paciente. Esse tipo de teste, mais prático de realizar e capaz de identificar infecções passadas, por enquanto só existe para dengue e chikungunya.

Só com o teste por sorologia, que pode ser realizado em postos de saúde, cientistas têm como começar a fazer um mapa mais preciso da disseminação do zika no país. Com a sorologia, grávidas em estágio avançado também poderão saber se tiveram ou não o vírus no início da gestação, com risco de comprometimento neurológico para o feto.

"Esses testes são os testes moleculares que permitem o diagnóstico da situação clínica dessas infecções. Basicamente, o que a gente pode fazer é amplificar pedaços específicos de cada um desses patógenos e dessa maneira a gente consegue dar alta sensibilidade porque em cadastros dessa reação a gente pode duplicar o número de amostras. A gente faz diferentes etapas pra chegar numa amplificação muito grande e a gente tem uma assinatura molecular muito específica, que permite diferenciar de maneira muito efetiva a sequência associada ao patógeno que foi originado na infecção", explicou Marco Aurélio Krieger, vice-diretor de Desenvolvimento Tecnológico e Prototipagem do Instituto Carlos Chagas (Fiocruz-Paraná).

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Kit NAT permitirá realizar a identificação simultânea do material genético dos três vírus (Foto: Fernanda Rouvenat / G1)Kit NAT permitirá realizar a identificação simultânea do material genético dos três vírus (Foto: Fernanda Rouvenat / G1)

Agora, para o diagnóstico simultâneo, o Kit NAT Discriminatório para dengue, zika e chikungunya permitirá realizar a identificação simultânea do material genético dos três vírus e, além de evitar a necessidade de testes separados, o Kit NAT também oferece uma combinação pronta de reagentes que vão acelerar a análise das amostras e a liberação dos resultados.

O diagnóstico do zika vírus, atualmente, é feito por técnicas moleculares, com uso da técnica de RT-PCR em Tempo Real, que identifica a presença do material genético do vírus na amostra. Para isso, são usados reagentes importados e, para descartar a presença dos vírus dengue e chikungunya, é necessário realizar cada exame separadamente.

Segundo o ministro da Saúde, o Brasil tinha, em média, aproximadamente 150 casos de microcefalia por ano e, de outubro a dezembro do ano passado, nós tivemos 3.500 casos aproximadamente.

"É um caso tão grave que, em menos de 20 dias do surto de microcefalia em Pernambuco nó decretamos estado de emergência pública no país e a única vez que isso havia sido decretado tinha sido em 1917 na gripe espanhola", disse o ministro.

A inovação é resultado do trabalho conjunto do Instituto de Biologia Molecular do Paraná (IBMP) e do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), com apoio do Instituto Carlos Chagas, do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães e do Isntituto de Tecnologia em Imunobiológicos.

Por Deivyson Barros - Da redação do G1

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17/01/2016 13:05

EUA confirmam caso de microcefalia por contágio do vírus zika no Brasil

Os Estados Unidos confirmaram o caso de um bebê nascido com microcefalia por contaminação do vírus zika. A criança nasceu em um hospital de Oahu, no Havaí, divulgou em nota, na sexta-feira (15), o departamento de saúde do estado norte-americano. Com exceção de Porto Rico, que confirmou um caso em dezembro, casos de transmissão pelo zika não haviam sido reportados nos EUA.

A mãe do bebê contraiu o vírus quando morava no Brasil, em maio do ano passado, e a criança contraiu a doença no ventre, conforme confirmaram testes de laboratório, diz o órgão de saúde.  No Havaí, seis pessoas haviam contraído o vírus desde 2014, mas não foram infectadas.

Alerta para grávidas
Em um comunicado à imprensa, seguido por entrevista coletiva na noite de sexta (15), diretores do Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC), recomendaram que grávidas adiem viagens para 14 locais afetados pelo zika vírus, inclusive o Brasil.

Eles alertaram que mulheres em qualquer estágio de gravidez “devem considerar adiar suas viagens” e que, aquelas que não podem desmarcar a vinda, devem “conversar com seus médicos e seguir estritamente as medidas de prevenção para evitar serem picadas pelo mosquito” Aedes aegypti.

As recomendações também se estendem a mulheres em idade reprodutiva, especialmente aquelas que planejam engravidar em breve, de acordo com Lyle Petersen, diretor da Divisão de Doenças Infecciosas do CDC.

A conexão entre o zika vírus e a microcefalia tem "fortes evidências", segundo os médicos, especialmente após as análises de dois fetos e dois bebês mortos logo após o nascimento. Segundo Petersen, nos quatro casos, registrados no Brasil e avaliados nos EUA, as amostras apontaram a presença do vírus nas placentas e no tecido cerebral das crianças.

Petersen afirmou que o Brasil não é especialmente mais perigoso, apesar da grande incidência de casos de microcefalia, e que as precauções devem ser igualmente observadas nos 14 locais destacados como regiões de risco: Brasil, Colômbia, El Salvador, Guiana Francesa, Guatemala, Haiti, Honduras, Martinica, México, Panamá, Paraguai, Suriname, Venezuela e Porto Rico.

Além disso, ele evitou fazer previsões sobre a situação durante as Olímpiadas do Rio, afirmando não ser possível antecipar se será indicado evitar viagens no período. “Não é possível especular, esta é uma situação nova e dinâmica. Não sabemos sequer como vai ser no próximo mês”, justificou.

O CDC informou ainda que o primeiro caso de um cidadão dos EUA com zika vírus foi registrado após o paciente retornar de uma viagem ao exterior, em 2007. No período entre 2007 e 2014, o país teve 14 casos, e entre 2015 e 2016 outros 12 foram confirmados. Em todos eles os pacientes foram contaminados durante viagens a outros países.

Por Deivyson Barros - Da redação do G1 - Bem estar

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17/01/2016 13:01

Óleo de planta pode ser usado para matar larvas do Aedes, aponta estudo

Pesquisadora Anna Eliza Maciel diz que apresentaram alto índice de mortalidade das larvas (Foto: Jéssica Alves/G1)Anna Eliza Maciel diz que pesquisas apresentaram alto índice de mortalidade das larvas (Foto: Jéssica Alves/G1)

Um grupo de pesquisa da Universidade Federal do Amapá (Unifap) desenvolveu um produto inovador, que pode matar larvas do mosquito Aedes aegypti em depósitos de água por meio da extração de recursos biológicos da planta conhecida como sucupira, nativa da região amazônica. Apesar do resultado positivo, os testes ainda serão aprofundados para uma possível disponibilidade do produto para a rede pública de saúde.

De acordo com a pesquisadora e docente do curso de farmácia Anna Eliza Maciel, o estudo foi desenvolvido em conjunto com acadêmicos da graduação e apontou a eficácia de 70% no uso do produto em relação a mortalidade das larvas do moquisto, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

A pesquisa descobriu que o óleo extraído da planta apresenta várias atividades biológicas, incluindo uma potencial propriedade larvicida, substância que destroi larvas.

A escolha dos testes com larvas do mosquito Aedes deve-se pelo índice no Amapá. O último dado divulgado pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde (CVS) aponta que houve o registro de 4.086 casos notificados de dengue até dezembro de 2015.

"A partir do produto, que é utilizado em várias funções biológicas, resolvemos testar com as larvas do Aedes aegypti, porque é uma preocupação de saúde pública. Os testes apresentaram resultados muito promissores, com taxa de mortalidade acima de 70%. Novos testes serão desenvolvidos e o objetivo no futuro é disponibilizar para a rede pública", ressaltou Anna Eliza.

A pesquisadora explicou que a maioria dos métodos de controle da dengue envolve agentes larvicidas em água e, portanto, o uso dos produtos naturais extraídos da região amazônica é considerado um desafio tecnológico e que pode beneficiar a população.

"Utilizamos matéria da própria natureza e conseguimos desenvolver um produto, à primeira vista, eficaz no combate às larvas. Neste contexto, a pesquisa aparece como alternativa viável para resolver este problema principal", comentou a pesquisadora.

De acordo com o grupo de pesquisas, o trabalho foi publicado no dia 07 de janeiro de 2016, pela revista norte-americana PLOS ONE, da área de farmácia. "Para nós a repercussão desta pesquisa é um ótimo resultado para o aprofundamento dos estudos", frisou.

Por Deivyson Barros - Da redação G1

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